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Growth Hacking para E-commerce: 3 dicas para tornar a sua loja virtual mais competitiva com a metodologia das experimentações

por | 23 de dezembro de 2021 | E-commerce, Empreendedorismo, Marketplaces, Transformação Digital

Muitos profissionais e consultores têm debatido constantemente sobre growth hacking para e-commerce. Isso se deve, principalmente, às facilidades encontradas no ambiente virtual e o avanço da tecnologia.

Essa estratégia de marketing digital tem o objetivo de melhorar rapidamente a qualidade e performance de uma página ou elemento virtual. Por isso, os vendedores que a usam nas suas estratégias têm uma grande chance de escala ágil.

Mas afinal, você sabe o que é growth hacking e como isso se aplica ao e-commerce? Leia esse conteúdo até o final que contamos para você.

O que é growth hacking?

O termo “growth hacking” foi criado em 2010, pelo administrador norte-americano Sean Ellis, e passou a ser conhecido como “marketing orientado a experimentos”.

Com isso dito, o growth hacking baseia-se em experimentações realizadas para analisar diferentes perspectivas de um mesmo objeto para buscar sanar as ambições dos usuários e, claro, conhecê-los melhor.

De forma simples, é a prática de fazer experiências para entender como seu público é impactado de forma mais positiva.

Para usar a estratégia, tem duas variáveis que são extremamente importantes: o objetivo bem claro do teste e a sua duração.

Existem, para isso, diferentes formas de testar os conteúdos e encontrar “brechas” para crescer. Uma das formas mais conhecidas é o teste A/B.

Como fazer um teste A/B?

Esta experimentação tem bastante similaridade às experiências de laboratório e funciona com base na observação. Primeiramente é preciso indicar dois grupos: a “variação controle” e a “variação experimental”.

O primeiro indica os objetos de referência, como um determinado anúncio ou landing page, que já possui métricas que você pretende melhorar. As primeiras variações experimentais vão surgir, exclusivamente, da base da variação controle.

Já o segundo grupo indica as experiências que serão feitas. Em caso de uma landing page, você pode mudar a cor de um botão de conversão, ou a posição de elementos, ou até mesmo o título ou a descrição disponível.

teste A/B segundo a metodologia do growth hacking

Então, é preciso escolher o tempo de duração do teste e passar a observar os resultados de ambas as variações simultaneamente.

Vamos supor que a sua landing page, ou sua variação controle, tem uma conversão de 7% e o objetivo é aumentar essa taxa de conversão. Sua hipótese é que, se alterar a cor do botão de conversão, a conversão tende a aumentar. 

Na sua landing page duplicada, ou sua variação experimental, então, a cor é alterada e você passa a observar qual das duas performa melhor.

A sua hipótese pode ser assertiva, mas se não for, não desanime, crie novas hipóteses e teste novamente. Vale ressaltar que é importante alterar um elemento por vez, para que você consiga observar qual variável foi responsável pelo aumento ou decréscimo das métricas durante o experimento.

3 dicas sobre growth hacking para e-commerce

Como seria de se esperar, essa metodologia pode ser aplicada ao e-commerce para aumentar a escala das vendas e, até mesmo, melhorar a experiência dos usuários.

Por isso, vamos dar dicas de como aplicar growth hacking para e-commerce, e como usar a metodologia em anúncios nos marketplaces.

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1. Teste gatilhos de mentais para instigar a ação

Os gatilhos são estimulantes para que o cérebro tome decisões mais rapidamente. Existem diferentes tipos de gatilhos que podem ser usados nos textos apresentados nos anúncios e páginas da sua loja virtual.

Alguns deles são:

  • Gatilho de escassez: são indicadores de que algo está acabando e são bons para levar usuários a converterem em anúncios de produtos com alta busca ou pouco estoque. Um exemplo de seu uso é dizer: “Corre! Só faltam 3 produtos em estoque”.
  • Gatilho de emergência: são indicados para fazer com que o usuário não deixe para outro dia e converta de imediato. Podem ser utilizados efetivamente em campanhas limitadas da seguinte forma: “Faltam apenas 12 horas para você usar o cupom de desconto”.
  • Gatilho de “prova social”: são gatilhos que fazem com que os usuários pensem precisar ter o produto para pertencer a uma comunidade ou a ter um sucesso comprovado. Exemplo disso é: “Luiza Trajano realizou e aprovou este curso a distância”.

Existem formas, inclusive, de utilizar gatilhos mentais não verbais, ou seja, utilizando imagens ou vídeos. Um exemplo disso é colocar cronômetro em landing pages de campanhas limitadas, ou contador de estoque em anúncios.

2. Faça remarketing dinâmico

Remarketing é a estratégia, de mídia paga, que faz com que os usuários que visitaram seu site sejam impactados com os seus anúncios.

No entanto, o remarketing dinâmico possui um grande diferencial, já que reconhece as segmentações de usuários em cada etapa do funil de vendas.

Ao segmentar os usuários, portanto, é possível destinar um investimento maior da campanha em usuários que tiveram interações mais relevantes dentro do site, como clicar em determinado anúncio ou, até mesmo, colocar um produto dentro do carrinho compras.

Vale ressaltar a importância dessa estratégia, visto que pode ser uma grande perda de dinheiro investir em remarketing para usuários que apenas acessaram a página inicial e não demonstraram interesse de compra.

Outro ponto importante é negativar usuários que já efetuaram a compra de determinado produto, já que pode prejudicar a experiência do usuário que passa a ser impactado com algum item que ele já adquiriu da sua loja virtual.

3. Crie variações de anúncios

Essa dica é extremamente importante para a criação de anúncios e uma das principais estratégias de growth hacking para e-commerce.

Ao criar variações de anúncios que performam simultaneamente, é possível testar diferentes títulos, descrições e fotos para entender qual o melhor elemento para impactar positivamente seu público.

Para testar títulos, é importante que se leve em consideração alguns pontos, como:

  • Regionalidade: entenda qual a região em que há bastante recorrência de compra do seu produto ou categoria e procure saber se há nomes regionais para seu produto que possam ser escritos na aba de busca do seu site ou de algum marketplace;
  • Produtos com nomes muito específicos: nomes técnicos demais podem segmentar o público do seu produto e fazer com que você perca a oportunidade de vender para usuários mais leigos. Por isso, busque saber quais produtos estão em tendência e como eles são buscados pelos usuários, para então, criar variações com diferentes termos que podem ser pesquisados na aba de busca.

Já para criar boas descrições, você deve se basear nos feedbacks e dúvidas frequentes do seus usuários, para que você crie um texto que sane todas as questões acerca do seu produto ou serviço e faça com que o usuário entenda rapidamente o que você está vendendo e qual dor isto promete curar.

No podcast Papo de Seller, Christopher Neiverth, conhecido como Mago do E-commerce, falou da importância de ser claro na linguagem.

mago do e-commerce no podcast papo de seller

Para isso, as experiências são extremamente úteis para entender os usuários que acessam o seu site ou seus anúncios nos marketplaces.

Ao entendê-los, é mais fácil traçar caminhos de compra mais previsíveis, converter mais rapidamente e gerar lucro.

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